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Entenda mais sobre a Uroginecologia e seus tratamentos

QUANDO CONSULTAR UM UROGINECOLOGISTA?


SAIBA QUANDO PROCURAR 

O uroginecologista trata-se de um médico ginecologista especializado em urologia, capacitado para ajudar mulheres com condições como: Incontinência urinária, Prolapsos (Útero, Bexiga, Cervix, ITUs), entre outras condições. Todas essas condições afetam o assoalho pélvico, que é um conjunto de músculos e ligamentos que mantêm o útero, a vagina, a bexiga e o reto no lugar.

ASSOALHO PÉLVICO FRACO?

O que o enfraquecimento do assoalho pélvico pode causar

O assoalho pélvico, quando enfraquecido, pode causar sintomas como: uma protuberância ou algo visivelmente saindo da vagina; sensação de peso ou dor na vagina que piora no final do dia ou durante um movimento intestinal; dificuldade em urinar ou esvaziar completamente a bexiga; vazamento de xixi ao tossir, rir ou se exercitar, necessidade urgente ou frequente de fazer xixi, infecções frequentes do trato urinário. 

Qualquer um desses sintomas pode ser embaraçoso, mas você não precisa continuar sofrendo com eles!

SAIBA MAIS

Os três tipos de incontinência urinária

Nós temos, basicamente, três tipos: 
A incontinência urinária de esforço, a de urgência e a mista.
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Incontinência urinária de esforço

Quando ocorre a perda de urina após um esforço como tosse, espirro, subir escada ou dar risada, por exemplo. Esse tipo de esforço provoca uma pressão sobre todos os órgãos e, se a musculatura pélvica não estiver forte, ela não consegue segurar a urina.

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Incontinência urinária de urgência

Quando há uma vontade inadiável de ir ao banheiro e não há como segurar a urina. Existem alguns casos chamados de “urgincontinência”, que ocorrem quando a urina sai antes mesmo de chegar ao banheiro.
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Incontinência urinária mista

Quando juntam os sintomas dos dois tipos de incontinência urinária de esforço e urgência, e o paciente perde urina tanto por esforço quanto por urgência na micção.

Quando consultar um Médico Uroginecologista?


O uroginecologista trata-se de um médico ginecologista especializado em urologia, capacitados para ajudar mulheres com condições como: Incontinência urinária, Prolapsos (Útero, Bexiga, Cervix, ITUs), entre outras condições que afetam o trato urinário.

SAIBA MAIS SOBRE

As Principais Dúvidas sobre Incontinência Urinária

Confira as respostas para as dúvidas mais frequentes sobre o assunto
  • Incontinência urinária tem cura?

    Algumas pessoas afirmam, de forma equivocada, que a incontinência urinária não tem cura. Na verdade, ela pode, sim, ser tratada com mudanças de estilo de vida, medicamentos, com o uso de aparelhos eletroestimuladores e, em última hipótese, com cirurgia.

  • Quais são os tratamentos para incontinência urinária?

    O tratamento para a incontinência urinária de esforço depende da gravidade do quadro e da causa.


    No entanto, os sintomas podem ser amenizados com mudanças de estilo de vida (por exemplo exercícios físicos bem orientados) e/ou com fisioterapia. Inclusive, a realização de exercícios que fortaleçam a musculatura pélvica é indicada mesmo após a melhora, pois isso auxilia na manutenção dos resultados.


    Em última instância, há, ainda, a opção cirúrgica. As técnicas disponíveis atualmente são minimamente invasivas, permitindo uma recuperação muito mais rápida e indolor.

  • Parto normal pode causar incontinência urinária?

    Apesar de o parto normal ser considerado um fator de risco, a perda involuntária de urina também pode ocorrer em casos de cesariana. Tudo depende do peso da barriga e de como os músculos se recuperam no pós-parto.

  • Incontinência urinária só aparece durante a gravidez?

    Especificamente sobre incontinência urinária em mulheres, há o mito de que ela só aparece durante a gravidez. Gestantes têm, sim, dificuldade para segurar o xixi, mas a incidência da doença na menopausa é tão grande quanto neste período.

  • Quais são as principais causas da incontinência urinária?

    São diversas as causas vinculadas à perda involuntária de urina. Porém, há alguns fatores de risco que elevam as chances de ela ocorrer. São eles:


    • Idade: com o avanço dos anos e as grandes alterações hormonais, a musculatura do assoalho pélvico perde sua força, tornando mais difícil segurar o xixi. Estima-se que entre 30% e 60% das pessoas na faixa dos 60 anos passarão por algum episódio de incontinência urinária;
    • Sexo: as mulheres têm uma tendência maior a desenvolver o problema. A cada 10, três ou quatro delas terão incontinência, enquanto apenas de um a três homens apresentam os sintomas;
    • Obesidade: quando há excesso de peso, acontece um aumento na pressão sobre a bexiga e os músculos ao seu redor;
    • Infecção urinária: a presença de  bactéria na urina pode gerar sintomas como a necessidade frequente de urinar e a sensação de estar sempre com a bexiga cheia. Se a causa da incontinência urinária for a infecção, geralmente ela desaparece assim que a infecção for tratada ;
    • Doenças: problemas ginecológicos e neurológicos que afetem os nervos ou músculos, como derrame cerebral, distrofia muscular e esclerose múltipla, igualmente prejudicam a normalidade do ato de segurar a urina.
    • Gestações e partos: quanto mais gestações a mulher passar ao longo da vida maior a chance de desenvolver incontinência urinária independente do tipo de parto. Contudo, o parto vaginal pode eventualmente cursar com lesões das estruturas do períneo e contribuir para as incontinências;
    • Cigarro: pode diminuir a força do colágeno e por tanto a sustentação da bexiga e uretra, levando a incontinência urinária;
    • Menopausa: há queda do hormônio estrogênio diminuindo a qualidade das estruturas de sustentação da bexiga e uretra.
  • Como a Fisioterapia Pélvica pode ajudar?

    Cada corpo apresenta uma estrutura única, por isso, não há uma recomendação geral para solucionar os tipos de incontinência urinária, sendo necessária uma avaliação específica que vai além da análise da musculatura, partindo para outras observações clínicas como a análise postural, entre outras avaliações, visto que nem sempre o fator desencadeante é a fraqueza do músculo pélvico, podendo haver outros agravantes que precisam ser identificados na avaliação.


    Um exemplo disso, é o exercício de fortalecimento do assoalho pélvico, conhecido como Cinesioterapia, que é apenas um dos inúmeros recursos que a Fisioterapia Pélvica apresenta no tratamento de incontinência urinária.


    A Fisioterapia Pélvica é importante também para ajudar a identificar quando é necessário contar com a ajuda de outros profissionais na área médica, pois, embora seja considerada uma terapia de primeira linha, existem casos mais avançados que podem necessitar de um tratamento cirúrgico, cuja recomendação deve partir de um médico especializado, após a análise de exames e estudo urodinâmico, que irão avaliar a fundo a disfunção de cada paciente e encontrar a melhor solução.

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