Cirurgia para prolapso uterino: entenda como é feita
financeiro • nov. 23, 2022

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A cirurgia para prolapso uterino pode ser uma das recomendações médicas em casos de mulheres que sofrem da perda de sustentação do útero e estão sofrendo com as consequências dessa condição.


Isso porque essa descida do útero em direção à vagina causa desconfortos, dores e, inclusive, pode impactar na qualidade de vida significativamente, já que interfere na vida sexual e em tarefas simples do dia-a-dia.


Se você sofre dessa doença, saiba que não está sozinha. Os estudos estimam que durante os próximos 20 anos a quantidade de mulheres que irão procurar tratamento para prolapsos pélvicos vai dobrar, sugerindo que o problema é muito mais comum do que podemos imaginar.


Então, se você sofre dessa condição e pretende apostar na cirurgia para prolapso uterino, siga com a leitura e saiba mais sobre como é feito o diagnóstico, os tratamentos disponíveis e esclareça as principais dúvidas sobre o procedimento. 


Boa leitura!



Como é feito o diagnóstico do prolapso uterino


O primeiro passo para o diagnóstico de prolapso uterino é a análise médica diante os sintomas. Alguns dos sinais que podem ser observados e que são indícios de que você sofre dessa condição são: sensação de peso (como se escapasse um absorvente interno) com a presença de abaulamento na região da vagina, desconforto lombar e incômodo durante a relação sexual.


Na sequência, exames e testes costumam ser solicitados para descartar ou confirmar esse diagnóstico. 


A parte mais importante no diagnóstico de prolapso é a avaliação feita pelo seu médico, que deve ouvir o paciente para ter a sua história de maneira detalhada, e realizar o exame físico ginecológico para associar o histórico ao que observa em exame. Se necessário, podem ainda ser solicitados exames de imagem, como ressonância magnética ou ultrassonografia transperineal. Após reunir todas essas informações, o médico está pronto para o seu diagnóstico e, ainda, para determinar qual o grau do prolapso. Paralelamente, é nesse momento também que o especialista determina qual o tratamento mais adequado.


Tratamentos disponíveis para prolapso uterino


A recomendação de cirurgia para prolapso uterino é feita somente após conclusão do grau em que a doença se encontra. Por isso, para graus leves ou quando há poucos sintomas, algumas mudanças de hábitos ou a fisioterapia pélvica podem ser suficientes.


Se esse for o seu caso, veja quais são as recomendações mais frequentes:

  • Exercícios de Kegel - movimentos específicos que podem ser realizados em casa, no qual propõem-se a contração de músculos do assoalho pélvico visando força, resistência e coordenação;

  • Perda e manutenção de peso - caso a mulher esteja acima do peso ideal, a perda de peso pode ajudar a diminuir a pressão no assoalho pélvico e a descida do útero, contribuindo de forma relevante para controle da condição;

  • Uso de pessário - refere-se a introdução de um dispositivo intravaginal de silicone que ajuda a sustentar o útero, podendo ser manipulado pela própria paciente.


Tratamento Cirúrgico


Agora, caso a doença se encontre em grau avançado, impactando significativamente na sua qualidade de vida e saúde, a cirurgia para prolapso uterino pode ser uma ótima opção. Nesse sentido, o médico pode recomendar uma das seguintes abordagens cirúrgicas:

  • Reconstrução da sustentação dos órgão pélvicos com uso dos tecidos da própria paciente, sem necessidade de material sintético
  • Cirurgias com telas - utilização de telas no lugar dos ligamentos e fibras com o  intuito de "levantar" os órgão da região pélvica.
  • Ambos tipos de cirurgia (com ou sem material sintético) podem ser realizadas com ou sem a retirada do útero, o que é decidido em conjunto com seu médico


Como funciona a cirurgia para prolapso uterino


Normalmente, as cirurgias para prolapso uterino são feitas por meio da vagina e, menos frequentemente, pelo abdômen. Basicamente, o cirurgião dá pontos ou coloca um material sintético nas estruturas enfraquecidas do assoalho pélvico para aumentar o seu grau de sustentação.


Ainda, o procedimento pode ser feito por métodos convencionais, por vídeo ou com o uso de robôs.


A cirurgia com telas é geralmente realizada sob  anestesia geral. Nesses tipos de cirurgias, bastante comuns, a duração é em torno de duas horas e o paciente costuma receber alta no dia seguinte.


Dependendo do caso, outros procedimentos podem ser associados à cirurgia, como por exemplo, a histerectomia ou outras medidas referentes à incontinência urinária.


Cuidados necessários antes e após a cirurgia


Assim como em toda cirurgia, é preciso fazer alguns exames antes do procedimento, como por exemplo, hemograma, glicemia e avaliação cardiológica. Recomenda-se que a depilação da região seja feita no hospital, pelos profissionais responsáveis.


Recuperação


Após a cirurgia, é normal que você sinta dores ou eventuais desconfortos na região da virilha, vagina e abdômen. Na maioria das vezes, elas são tratadas com analgésicos e anti-inflamatórios. Cólicas abdominais e pequenos sangramentos também podem ocorrer.


Os procedimentos feitos via videolaparoscopia ou cirurgia robótica tendem a diminuir o risco de infecções e complicações no pós-operatório, além de acelerar o tempo de recuperação, já que é menos invasiva. 


Em procedimentos menores, o tempo de recuperação é em torno de 15 dias, entretanto, o tempo exato depende do organismo de cada mulher, podendo variar também de acordo com o tipo de intervenção. Nos casos com histerectomia, por exemplo, o tempo de recuperação fica em torno de seis a oito semanas.


Dieta, repouso e retomada da vida sexual


Após a cirurgia, uma dieta específica, rica em fibras e micronutrientes, com foco em alimentos não fermentativos e livre de alimentos ultraprocessados, costuma ser introduzida, além do estímulo a manter uma boa ingestão de água. Estimula-se, ainda, que a paciente se movimente por pequenas caminhadas no quarto. Em casa, deve evitar subir ou descer escadas, pegar peso e praticar exercícios durante o período entre 30 a 60 dias após a cirurgia.


É importante que se faça repouso relativo e reinicie as atividades sexuais somente após liberação médica, o que em geral se dá após cerca de 45 dias após o procedimento. É recomendável que você volte a dirigir somente após duas semanas.


Em linhas gerais, o corpo se recupera gradualmente e é preciso ter paciência. Após as primeiras seis ou oito semanas, geralmente, já é possível se sentir mais renovada e pronta para retomar as atividades do cotidiano.


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A cirurgia para prolapso uterino é um procedimento que costuma devolver a autoconfiança e qualidade de vida, além de ser importante para o tratamento dos desconfortos e sintomas decorrentes da condição.


Para quem pretende fazer ou já fez a cirurgia, é fundamental proceder com o acompanhamento ginecológico e uroginecológico, pois é preciso analisar e monitorar os resultados alcançados. Se esse é o seu caso, conte com a Clínica Alira. 



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