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> ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS NA ENDOMETRIOSE
A incontinência urinária é uma doença caracterizada pela perda involuntária de urina.
Embora seja uma doença comum, ela causa desconforto e impacta consideravelmente na qualidade de vida.
Estima-se que entre 15 e 62% das mulheres brasileiras sofrem dessa condição em algum momento ao longo da vida, sendo que a prevalência é maior nas mulheres acima de 60 anos, conforme pesquisas publicadas em estudos brasileiros. Ela pode estar associada indicar outros problemas de saúde, como: infecções, distúrbios neurológicos, problemas renais e até mesmo a existência de tumores.
A seguir, entenda quais são os tipos mais comuns de incontinência urinária que podem acometer mulheres e possíveis tratamentos.
Acompanhe!
Quais são os tipos de incontinência urinária?
O primeiro passo para compreender o quadro e buscar pelo tratamento correto, é identificar qual o tipo de incontinência urinária. Os tipos mais comuns são: incontinência de urgência, incontinência de esforço e incontinência por transbordamento.
- Incontinência urinária de Urgência: caracterizada pelo forte desejo de urinar que aparece de forma urgente e inesperada. Nesses casos, a pessoa não consegue chegar a tempo no banheiro e o vazamento é de volume moderado a grande.
- Incontinência urinária de Esforço: nesse caso, o escape da urina ocorre durante um movimento breve e abrupto como: tossir, espirrar, rir ou correr. Nessa situação, o volume do escape é entre baixo a moderado.
- Incontinência urinária por Transbordamento: acontece quando a pessoa não consegue esvaziar completamente a bexiga, resultando em um gotejamento constante. O volume do escape é sucessivo e acontece sem a pessoa sentir a vontade de urinar.
É possível também que a incontinência urinária seja uma manifestação de outros problemas de saúde, confira alguns deles.
Infecção Urinária
A incontinência urinária pode surgir em decorrência da infecção urinária. Isso ocorre pelo fato da infecção causar irritação e inflamação nos tecidos da bexiga, impactando todo o sistema urinário e, portanto, causando episódios de incontinência.
Mais da metade dos casos de infecção urinária são provocados pela bactéria Escherichia coli. Estima-se que, pelo menos uma vez na vida, metade das mulheres serão acometidas pela infecção urinária deste tipo.
A eliminação da urina é controlada pelo sistema nervoso autônomo. No caso de uma infecção urinária, esse sistema fica comprometido causando, justamente, o escape de urina. Geralmente, após o tratamento e cura da infecção, o quadro de incontinência urinária é controlado.
Fístulas vesicovaginal e uretrovaginal
A fístula é caracterizada pela comunicação anormal entre duas cavidades ou entre uma cavidade e a pele, ou seja, há a ligação entre dois órgãos que, originalmente, deveriam estar separados.
No caso da fístula vesicovaginal, observa-se a comunicação não natural entre a vagina e a bexiga e na fístula uretrovaginal, a comunicação não natural entre a vagina e a uretra. Em ambos os casos, tal anatomia provoca a perda quase contínua da urina.
As fístulas podem ocorrer por causa de malformações do trato genitourinário ou ainda como consequência após algum trauma local ou cirurgias.
Tratamentos para a incontinência urinária
A boa notícia é que para a maioria dos casos de incontinência urinária existem tratamentos e, até mesmo, a cura total do quadro.
Os tratamentos podem envolver:
- Tratamento da causa, por exemplo, obesidade, prolapsos genitais, infecção urinária, obstipação crônica, entre outras;
- Estilo de vida
- Dieta Saudável, boa ingesta hídrica, evitar alimentos estimulantes como café, álcool, alimentos cítricos, entre outros;
- Controle de ansiedade e estresse;
- Exercícios Físicos orientados (evitar exercícios que estimulem a perda);
- Exercícios de Assoalho Pélvico rotineiros;
- Ajuste de medicações que potencializam perda urinária (diuréticos por exemplo);
- Micção programada (urinar em média a cada 3 ou 4 horas por exemplo).
- Uso de medicamentos;
- Fisioterapia de Assoalho Pélvico;
- Energias vaginais
- Laser CO2
- Laser Erbium
- Radiofrequência
- Ultrassom microfocado
- Aplicação de toxina botulínica no músculo responsável pela contração da bexiga;
- Uso de absorventes e cateteres;
- Uso de pessários;
- Cirurgias.
Procure um médico para o diagnóstico!
Vale destacar a importância de consultar um médico, assim que surgirem os primeiros sintomas.
O profissional escolhido será o responsável em avaliar o quadro e indicar qual o tratamento mais adequado, de acordo com o diagnóstico.
Para além de leituras educativas, somente um especialista está apto para identificar qual o tipo de incontinência urinária, as causas e para propor possíveis soluções.
A Clínica Alira é um centro de referência para a saúde da mulher com diversas especialidades, entre elas, a uroginecologia, especialidade que trata a incontinência urinária.
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Responsável Técnico:
CRM-SP: 129.306 | RQE: 36751