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> ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS NA ENDOMETRIOSE
A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é muito comum e se caracteriza pelo desenvolvimento de sintomas causados pelo refluxo de conteúdo gástrico para o esôfago.
Muitas pessoas passam anos sofrendo com refluxo e, por falta de alternativa, adotam tratamentos intermitentes à base de medicamentos para aliviar os sintomas. Infelizmente, isso não resolve o problema, pois se os hábitos que causam o refluxo não são modificados, ele persiste.
Se você deseja realmente minimizar os sintomas da doença, a melhor opção é focar as energias na alimentação. Isso mesmo: alimentação e refluxo estão intimamente ligados !
Por isso, é importante evitar determinados produtos, manter uma dieta mais saudável e mudar alguns costumes, não somente para melhorar os sintomas, mas para não piorar o quadro a ponto de desenvolver uma condição mais crítica, como a úlcera.
O que é refluxo e quais os sintomas?
O refluxo ocorre quando o ácido presente no estômago retorna para o esôfago, ao invés de seguir o curso da digestão. Ele tende a acontecer após alguma refeição ou, então, na hora de dormir, prejudicando a qualidade do sono.
Os principais sintomas do refluxo são:
- azia e queimação;
- regurgitação;
- empachamento depois de comer;
- dor no peito;
- halitose;
- tosse;
- dor ao engolir;
- aftas;
- pigarro.
A relação da alimentação com o refluxo
De forma geral, gestantes, idosos e pessoas com excesso de peso têm uma propensão maior a desenvolver refluxo. No entanto, há outros fatores que influenciam, como o tabagismo, a hérnia de hiato e o consumo de alguns produtos .
De todas as causas, a alimentação é a que impacta mais diretamente no refluxo, tanto em seu surgimento, quanto na intensidade e persistência dos sintomas.
Assim, é fundamental evitar os seguintes alimentos:
- alimentos ricos em gordura: o excesso de gordura faz com que a comida permaneça por mais tempo no estômago e aumenta o risco do retorno de ácido para o esôfago. Por isso, diminua a ingestão de frituras, embutidos, carne vermelha, molhos industrializados e laticínios integrais;
- chocolate: também pode aumentar o refluxo de ácido e agravar os sintomas;
- bebidas alcoólicas: aumentam a acidez, dificultam a digestão, o que piora a queimação e desconforto gástrico;
- bebidas gaseificadas: tanto refrigerantes, quanto água com gás, também aumentam a acidez e o refluxo, além de causar distensão do estômago;
- bebidas com cafeína: café e chá preto podem aumentar a produção de ácido pelo estômago;
- frutas ácidas e condimentos picantes: nem sempre, mas para algumas pessoas, esses alimentos podem piorar os sintomas. Por isso, vale prestar atenção à tolerância individual.
Como minimizar os sintomas
Assim como a alimentação pode levar ao refluxo, ela também pode ajudar a minimizar os sintomas através de pequenas mudanças de hábito , como:
- controlar o consumo dos alimentos que podem piorar os sintomas;
- comer devagar e mastigar bem;
- diminuir porções e aumentar o número de refeições diárias;
- reduzir a quantidade de líquido durante as refeições;
- ingerir mais frutas, verduras, legumes e cereais integrais;
- optar por carnes magras, peixes e laticínios desnatados;
- aguardar 2 horas após as refeições para se deitar.
Além disso, não utilizar roupas muito apertadas e elevar a cabeceira da cama são dicas de ouro para auxiliar a reduzir os incômodos causados pelo refluxo.
É importante contar com o trabalho em conjunto de um médico e de um nutricionista , pois, enquanto um pode avaliar a condição da doença, o outro tem a função de corrigir hábitos alimentares prejudiciais e buscar uma reeducação nesse sentido.
Dessa maneira, é possível obter resultados muito mais eficientes e, então, devolver qualidade de vida e bem-estar para o paciente.